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PIÚTA

Saúde à deriva

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Há um ano era anunciado que o mundo se encontrava diante de uma pandemia. Estávamos, portanto, diante de uma peste, ou seja, uma doença para a qual os médicos não tinham como tratá-la, nem remédio para combatê-la, a exemplo da peste negra do século XIV que matou 50 milhões e da gripe espanhola de 1918 que dizimou 35 milhões de pessoas.

A covid – 19 mostrou a sua força na Itália entre maio e junho passado, com 400 mortes por dia chocando o mundo diante das cenas de hospitais lotados, filas de caixões e caminhões frigoríficos para acomodar os mortos, um cenário de terror. Desde a Itália já são quase 3 milhões mortes. Atualmente, Lideram a fila os Estados Unidos com 560 mil e o Brasil com mais 320 mil mortes. O Brasil vive o caos sem vagas em hospitais, falta de medicamentos e incompetência do governo para enfrentar a doença.

A Posição dos dois países das Américas no número de mortes não é à toa. Os seus governantes se notabilizaram por negar a doença. Trump, dos Estados Unidos, foi mandado de volta para casa em janeiro, quando perdeu a eleição. Enquanto por aqui continua o calvário do povo e um Presidente sem nenhum predicado para sê-lo. O resultado é que o Brasil, pasme, poderá se tornar a nação com mais mortes no mundo nos próximos dias, é isso que tem denunciado especialistas no assunto.

No mundo, o centro das preocupações dos governantes têm sido a busca por vacinas, por solução financeira para os desprotegidos e por medidas para ajudar manter as empresas em condições de se salvar por meio de seguidos robustos pacotes financeiros. O exemplo mais recente é desta quarta-feira, 31.03, nos Estados Unidos, lá foi anunciado novo pacote para o setor de infraestrutura de U$ 2,3 trilhões, valor equivalente a quase duas vezes o PIB do Brasil. É o estado, no país que é a meca do capitalismo, aplicando as lições do economista John Maynard Kaynes que orientam a necessidade de o estado intervir na economia nos momentos de crises.

As ajudas dos estados nacionais acontecem em toda a parte, nos Estados Unidos já soma mais de 35% do PIB para o combate da pandemia, na Alemanha passa de 17%, na França são 15%, até mesmo Portugal, que está entre os países mais pobres da Europa, já destinou 24%. Enquanto isso, o Brasil, décima economia do mundo, comprometeu pouco mais de 7% do PIB no combate à pandemia.

Aqui, o que temos, infelizmente, é um presidente que trabalha todo o tempo como se tivesse como missão de sabotar quaisquer medidas de combate à doença e de orientação à população. O país vive o ocaso da falta de liderança para enfrentar a maior crise sanitária de que as pessoas são vítimas.

No mesmo caminho tem sido o discurso do “sábio” do Ministério da Fazenda, que a toda hora confunde a necessidade humana e obrigação do estado de socorrer o povo e de dar solução para as vacinas, com o tal equilíbrio das contas públicas. Um abuso quando se sabe que temos mais de 60 milhões de pessoas passando fome. Um exemplo de como age o Ministro da Fazenda é a suspensão desde dezembro do auxílio emergencial, uma demonstração de que não há diferença nas ações, quer sejam do Presidente da República quer sejam dos seus Ministros.

As pessoas não têm como comprar o mínimo para sobreviver. A fome está estampada nas ruas e becos do país, onde muitos pedem ou tentam o mínimo para se manter vivos.

o Presidente nunca demostrou preocupação ou empatia com familiares dos mortos, mesmo depois de 320 mil mortes, tampouco foi a um hospital para observar de perto a catástrofe que tem sido o seu governo no combate à doença. Aliás, se fosse apenas no combate à pandemia a ineficiência do governo e a falta de habilidade do Presidente, talvez fosse uma situação com possível solução. Mas, não é isso que acontece. Depois de dois anos deste governo, não há mais como se enganar o nosso governante não preenche os pré-requisitos para liderar a nação.

Francisco Alexandre

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