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MEIO AMBIENTE

Extinção das abelhas pode definir o futuro da alimentação

Os insetos melhoram a qualidade e a produtividade das lavouras. Alguns cultivos, como o açaí, só existem em manejo com polinização.

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Apesar de ser o mel a primeira coisa que vem à cabeça quando pensamos em abelhas, na realidade, ele não é a maior contribuição desses insetos para a nossa alimentação. O café, a maçã, o maracujá e até a soja são beneficiados pelas polinizadoras.

Independente de a qual espécie pertencem, as abelhas são muito importantes para a produção de alimentos. Alguns agricultores buscam alugar colmeias para atraí-las para a lavoura. Um outro caminho é a preservação da mata nativa da região.

Abelhas — Foto: Arte g1

Não é tudo mel

Metade das plantas com flores depende completamente de polinizadores para sobreviver, apontou um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Stellenbosch, na África do Sul. São cerca de 1.750 espécies de todos os continentes. Desta categoria, as abelhas são protagonistas.

Elas são responsáveis por até 80% das plantas cultivadas presentes na nossa alimentação, apontou a pesquisa da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, sigla em inglês) e da Rede Brasileira de Interações Planta-Polinizador (REBIPP).

Para alguns plantios, como o maracujá, elas são essenciais. Para outros, como o café, elas proporcionam aumento da qualidade, com melhor sabor e nutrientes, e da produtividade, explica Márcia Maués, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Amazônia Oriental.

Quanto mais fertilizado é um fruto, melhor o seu desenvolvimento, gerando, por exemplo, uma maçã maior. As abelhas fazem essa fertilização quando vão coletar o pólen (veja na imagem abaixo).

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