Bom Conselho: Uma Cidade decadente, sem perspectiva de vida e sem futuro!

INFELIZMENTE, temos que ser realistas diante da real situação que vive nosso município. Até cego é capaz de enxergar a decadência que vivemos tanto no aspecto econômico, como no campo político social, educativo, e principalmente no setor trabalhista.

Mas infelizmente, existe um tipo de cegueira que não permite que as pessoas enxerguem um palmo além do seu nariz, A CEGUEIRA DA IGNORÂNCIA. E esta não escolhe posição social, grau de escolaridade, nível familiar, conta bancária, nem cor de pele.

Bom Conselho vive este marasmo, em partes por culpa da própria população, que insiste em viver dependente das migalhas que caem da mesa dos abastados, que vendem sua dignidade por 50 reais, ou a troca por um saco de cimento em épocas de eleições.

E pra piorar, uma porcentagem desta população depende de um empreguinho de prefeitura para sobreviver, e sabe que se não rezar de acordo com a cartilha, perde a vaga pra outro.

Enquanto isso, todo ano, dezenas de chefes de família deixam seus familiares para trás em busca de trabalho e melhores condições de subsistência para si e os seus. Centenas de jovens terminam o período escolar, recebem seus diplomas que pra nada servem, a não ser, de testemunho da falta de vontade política e de projetos que incentivem o emprego e a qualificação profissional dos mesmos.

Temos um prédio que se chama hospital, só para aplicar soro e dipirona. Uma gestante se precisar dar a luz tem que ser transferida até pra capital pois aqui no hospital reformado e reinaugurado pelo anterior governador e seus asseclas, não oferece suporte pra uma coisa tão comum e essencial que é o direito de nascer.

Temos um prédio construído, o qual dizem será destinado aos serviços de pronto atendimento (UPA), e no entanto, está servindo mesmo de estacionamento de carros, o que mais parece uma concessionária automotiva.

E se formos descrever as demais obras e promessas que por aqui se fala, teremos um relatório bem extenso, de coisas que jamais se cumprirão e dificilmente serão vistas em funcionamento.

Então é assim que podemos descrever o futuro sinistro desta terra que mais se parece com a Canta pedra de Mario Teixeira (Telenovela da Rede Globo), aonde os poderosos humilham os menos favorecidos e os mais fracos se deixam levar como massa de manobra a troco de pão e circo.