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MEU PAI JUAREZ TENÓRIO PARTE V
ALGUMAS HISTÓRIAS

Por Alexandre Tenório Vieira

Quero agradecer a todos os leitores desta COLUNA por ter durante todo o ano de 2015 sido nosso parceiro nesta luta de resgatar fatos da nossa cidade, e desejo a todos um feliz 2016 e que continuem a nos prestigiar.
 Nosso próximo livro que ia ser lançado agora em janeiro de 2016 foi adiado para janeiro de 2017, ele se encontra pronto e o seu titulo é – O DRAGÃO DE BOM CONSELHO E OUTRAS HISTÓRIAS.
Para terminar o ano, estamos presenteando vocês com o nosso último artigo de 2015, boa leitura.

Um dos fatos mais marcante que aconteceu na sorveteria foi numa SEMANA SANTA. Antes de contar este fato irei narrar o que causou. O ano de 1970 a nossa cidade registrou a sua maior seca, a população que vivia exclusivamente do que plantava, sofreu muito, pois naquela época não tinha aposentadoria dos velhos e muito menos bolsa família. Padre Carício estava nos acabamentos finais da construção da casa paroquial, e fez uma comissão de cinco pessoas para arrecadar fundos para a conclusão da obra, uma destas pessoas foi meu pai Juarez Tenório. A comissão depois de bater pernas por quase 20 dias em todo Bom conselho chegou com o resultado da andança, quando entregou o dinheiro para o Padre ele achou pouco, e mandou à comissão devolver o dinheiro, então àquela atitude arrogante de Padre Carício revoltou meu pai que disse – Padre nós estamos na maior seca de nossa cidade, as pessoas estão com poucos recursos, o que deram para a igreja foi tirando da sua própria sobrevivência, portanto se o senhor quiser que vá devolver, pois nós não iremos perder mais tempo em ir de casa em casa devolver o dinheiro. O Padre naquele momento ficou puto com papai e o fato que eu vou narrar agora foi à consequência disto.

Na semana santa de 1971, ou seja, no outro ano do acontecido, ia correndo conforme todos os anos, quando chega Zé Basílio com um recado para papai – Padre Carício mandou dizer que ele fechasse a sorveteria, se não a procissão da sexta-feira santa não ia sair com a presença dele. Papai mandou dizer por Zé Basílio que a sorveteria estava aberta e ia ficar aberta como sempre ficou em todas as semanas santas, vendendo picolé e sorvete, se ele quisesse sair que saísse, se não quisesse, era problema dele, porém a sorveteria não ia fechar. A procissão saiu sem o padre e meu pai não fechou as portas. No outro ano o padre não mandou nenhum recado e saiu conduzindo sua procissão. Assim era meu pai, um homem de posição.
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