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Delmiro Gouveia (AL): Presidente do Sindicato anuncia demissão em massa de funcionários da Fábrica da Pedra
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Fiação e Tecelagem anunciou, na manhã desta terça-feira (31), por volta das 11horas, a demissão em massa de funcionários da Fábrica da Pedra.
”O comunicado foi enviado ao grupo pelo Sindicato dos Trabalhadores e só o divulguei por que pedi a permissão deles, pois o ducumento está datado para esta quarta-feira (1º de fevereiro/2017)”, disse o presidente durante pronunciamento.
João, como é mais conhecido o presidente, se reuniu na manhã desta terça-feira, na indústria têxtil, localizada no centro de Delmiro Gouveia, com um representante do Grupo Carlos Lira.
Histórico
102 anos promovendo o desenvolvimento do Sertão. Assim foi a Fábrica da Pedra S/A – Fiação e Tecelagem inaugurada em 05 de junho de 1914 pelo empreendedor e desbravador Delmiro Gouveia. Nascia ali um empreendimento moderno bastante conhecido nos mercados interno e externo pela excelência na fabricação de produtos têxteis, que tinha a marca Estrela de carretéis de linha como selo da Companhia Agro Fabril Mercantil de Delmiro Gouveia (razão social da empresa).
Logo, nos primeiros anos,a Fábrica da Pedra, comumente chamada pelo povo sertanejo, mostrou vigor industrial. Começou a operar os teares com mais de 800 operários entre homens e mulheres produzindo mais de dois mil carretéis de linhas para costura, rendas e bordados. Seus produtos de qualidade rapidamente ganharam espaço no mercado externo passando a exportar para Argentina, Chile e Peru.Os carretéis eram provenientes da Finlândia. E, o algodão, do Egito.
Contudo, após três anos em atividade, a Fábrica da Pedra sofreu o maior revés. A prematura morte do desbravador do sertão alagoano Delmiro Gouveia, que fora assassinado no fatídico dia 10 de outubro de 1917.
A morte do empresário cearense Delmiro Gouveia radicado no sertão alagoano abalou a sociedade da época. O comando da fábrica foi assumido pelo sócio italiano Lionelo Iona e Adolpho Santos até 1924. Pouco tempo depois, os destinos da indústria são passados para o filho de Delmiro Gouveia, Noé. Nesse período, desaparece a linha Estrela e a fábrica foca a produção propriamente na indústria têxtil.
Em 1926, a Fábrica da Pedra é vendida ao grupo empresarial pernambucano Irmãos Menezes e Cia, administrado pela família Lacerda de Menezes. Este grupo manteve-se a frente do empreendimento até 1986. Neste ano, a fábrica foi adquirida pelo grupo Cataguases Leopoldina do empresário mineiro Ivan Müller Botelho, passando a chamar-se MultiFabril Nordeste S/A.
Em 1992, é adquirida pelo grupo empresarial alagoano Carlos Lyra, com quem permanece até hoje com a denominação Fábrica da Pedra S/A – Fiação e Tecelagem.
A Fábrica da Pedra foi uma indústria que muito contribuiu para o desenvolvimento econômico e social do sertão, de Alagoas e do País. Não pode desaparecer!
Blog de Assis Ramalho Com informações do Correio Notícia e Gazeta Web
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