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Rede Globo e a ideologia de gênero: Quando a verdade é julgada como preconceito
Ao tentar “combater o preconceito”, o programa Encontro com Fátima Bernardes revela uma tentativa de doutrinar a sociedade e mostrar às crianças que “ser transgênero é normal”.
Na edição do programa ‘Encontro’, com Fátima Bernardes, desta sexta-feira (17), a rede Globo, mais uma vez, promoveu a questão dos transgêneros, crianças transgênero como uma tentativa de doutrinar a sociedade e mostrar que isso é “normal”, fazendo parecer que qualquer ser humano pode escolher um gênero independente do seu sexo de nascimento.
Porém, quando a emissora o faz, sem o contraditório científico, prova o quanto é irresponsável e negligente.
Todos os compêndios de psiquiatria, manual de diagnóstico estatístico entre outros documentos científicos atestam que existem transtornos de identidade de gênero na infância (uma disforia de gênero), portanto devemos ter muito cuidado ao falar para que não haja uma promoção indiscriminada dessa questão.
Na minha opinião como pesquisadora de gênero, com dois livros publicados (registrados na biblioteca nacional) sobre a Ideologia de Gênero, essa doutrinação é irresponsável, pois nega que seja um transtorno da infância e que na maioria dos casos não se consolida, como já provam os referidos documentos científicos.
Esses “programas” de televisão – como o ‘Encontro’ e outros – abordam a questão de foma fantasiosa, subtraindo a consciência e minimizando riscos e futuros sofrimentos.
Creio que sem um contraponto, esta abordagem serve apenas para gerar conflitos. Se pelo menos, buscassem a opinião de institutos internacionais, que veem esses casos raros com muito cuidado, haveria de fato uma análise mais sóbria a respeito desta questão.
Mas não, eles promovem esta doutrinação indiscriminadamente. Esta é a questão problemática. Podemos falar a verdade sem preconceito? Sim. Mas como falar se a verdade já está estigmatizada como preconceituosa? Temos que mentir para não ofender ou até mesmo nos calarmos?
A rede Globo, na tentativa de acabar com preconceito promove a disforia de gênero. Temos que ser honestos, mas infelizmente estão fazendo irresponsavelmente malabarismo com a ciência.
Por Marisa Lobo
Fonte: Guia-me
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