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Cinco mil servidores já foram demitidos este ano nas prefeituras pernambucanas
O inferno da crise econômica brasileira tem derrubado vertiginosamente a aprovação de prefeitos em todo tipo de município. No vermelho, as prefeituras têm sido obrigadas a diminuir investimentos, contingenciar serviços públicos e, em última instância, cortar na carne, demitindo funcionários, a maioria, vale ressaltar, apadrinhados do prefeito da vez. Se tem uma coisa que deixa prefeito maluco é ter que demitir; sobretudo nas cidades pequenas, onde a maioria dos eleitores trabalha na prefeitura. É perda de voto na certa!
Em Pernambuco não é diferente. O assunto foi tema, anteontem, de uma Assembleia Geral Extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Recife. Nas palavras do presidente da entidade e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, a reunião foi a “mais difícil dos últimos tempos devido às medidas drásticas necessárias que os gestores estão tomando para conter a crise: demissões, diminuição de cargos, corte de gratificação e dos serviços prestados à população”.
De acordo com a Amupe, cinco mil servidores, entre comissionados e contratados, já foram demitidos este ano nas prefeituras pernambucanas. E a triste previsão é que novas demissões ocorram até o final de 2017, aumentando ainda mais a massa de desempregados no Estado e no País. Isso sem falar na redução das políticas publicadas já defasadas há décadas.
Os prefeitos pernambucanos querem que a União envie um auxílio financeiro estimado em R$ 169 milhões para as que as prefeituras consigam honrar salários e pagar o 13º dos servidores. Em todo Brasil, o pedido de ajuda chega à cifra de R$ 4 bilhões.
A reunião da Amupe, que teve a participação de mais de 100 municípios, abriu em Pernambuco uma campanha da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) junto com as associações municipalistas. “Não deixem os municípios afundarem” é o tema da campanha. Contudo, pelos sinais que o Governo Federal tem dado, a boia não será jogada nem tão cedo. E as prefeituras chegarão mesmo ao fundo do poço. É um verdadeiro salve-se quem puder.
VENCENDO A CRISE – Na direção contrária da crise vemos bons exemplos no nosso Estado. É o caso do prefeito de Buíque, Arquimedes Valença, que está no seu quarto mandato. Buíque é um dos poucos municípios pernambucanos que está conseguindo manter pagamentos de funcionários em dia; além de obras, ações e a confiança de diversos setores. Desde o início de sua gestão, Arquimedes sabia do tamanho do desafio que enfrentaria, e, com toda a sua articulação e parcerias, está conseguindo reestruturar um município que está saindo dos piores índices na Saúde para um dos melhores, como mostra os levantamentos feitos pela Secretaria estadual de Saúde.
Blog do Magno Martins
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