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Educação domiciliar cresce no Brasil
No dia 30 de agosto o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a validação da prática da Educação Domiciliar no Brasil. Pais de alunos e órgãos públicos vão discutir o assunto.
Atualmente, em torno de 7500 famílias mantém seus filhos estudando em casa, ou seja, por volta de 15 mil estudantes, de acordo com a Associação Nacional de Educação Familiar (ANED).
“A Educação Domiciliar é uma modalidade da educação na qual a família assume o controle do processo global de educação dos filhos”, explica o diretor da ANED.
Rick Dias, 48 anos, revela que cerca de 60 famílias já foram processadas por não matricularem seus filhos no ensino regular do Estado. Essa conduta é considerada como “abandono intelectual” de acordo com o Código Penal do Brasil.
Esse quadro, porém, mudou drasticamente depois que a ANED pediu ao STF a suspensão dos processos na justiça. “O ministro Barroso concedeu o sobrestamento dos processos e, hoje, graças a isso, nenhuma família pode ser processada no Brasil por causa de homeschool”, esclarece.
Educação Domiciliar é mais antiga que a escola
De acordo com o diretor da ANED, a escola é uma invenção moderna. “Não tem mais que 200 anos e vem a partir do pensamento iluminista, a partir dos ideais da Revolução Francesa e ela é chancelada pela Revolução Industrial”, esclareceu.
O que ocorre, hoje em dia, é que muitas famílias estão optando pela educação nos moldes antigos, ou seja, em casa. “A educação domiciliar não é uma coisa nova, nova é a escola”, dispara.
A prática que também é conhecida internacionalmente como “homeschooling” é mais comum nos Estados Unidos. O termo inglês será aplicado a todos os casos que tramitam em outras instâncias da justiça.
Em 2012, uma estudante de 11 anos, moradora de Canela (RS), pediu ao juiz da cidade com o apoio dos pais, o direito de ser educada em casa. Entre variados motivos expostos, estava a discordância de algumas “imposições pedagógicas”.
Os pais cristãos que acreditam na teoria criacionista, conforme diz a ação “não aceita viável ou crível que os homens tenham evoluído de um macaco”. O juiz da comarca negou o pedido. Em 2016, a família recorreu ao STF.
Motivação dos pais
“Nenhum pai, nenhuma mãe, tira um filho da escola por um único motivo”, disse o diretor. Segundo ele, existem os motivos positivos como “dar uma educação mais personalizada, mais pautada nas habilidades de cada criança e trabalhando com o ritmo e o estilo de aprendizado de cada um”, especifica.
Ele conta que os motivos negativos acontecem por conta da insatisfação dos pais quanto à péssima qualidade do ambiente escolar. “Pressões sociais inadequadas, bullyng, exposição a amizades indesejadas pelos pais, episódios de violência, drogas, doutrinação ideológica, má qualidade de ensino”, exemplifica.
“A grande maioria das famílias educadoras no mundo são cristãs. Elas estão percebendo a escola como um instrumento do iníquo”, explica.
Logo, a maior motivação de pais cristãos não desejarem mais seus filhos em escolas “é por verem seus filhos tendo os corações roubados de Deus, dentro do ambiente escolar”, emendou. Segundo o diretor, o ambiente escolar é “perverso e desleal”.
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