SAÚDE
Covid-19: Johnson anuncia início de testes da vacina no Brasil

No país, os testes estão previstos para começarem no início de outubro em 7 mil voluntários. Eles serão realizados em 28 centros de pesquisa em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os centros de pesquisa serão responsáveis pela supervisão do processo de recrutamento dos voluntários.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no dia 18 de agosto a realização do estudo clínico da Ad26.COV2.S no Brasil, como é chamada a vacina.
Segundo a agência, essa vacina é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus, que é capaz de codificar a proteína Spike do Sars-CoV-2. Diferentemente dos demais imunizantes contra a doença, é necessária apenas uma dose.
A tecnologia desta vacina também foi utilizada para desenvolver e fabricar a recém-aprovada vacina da Johnson contra o ebola e elaborar candidatas à vacina contra o zika, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o HIV. “A plataforma dessa tecnologia foi usada para vacinar mais de 100 mil pessoas até o momento nos programas de vacinas experimentais da Janssen”, afirmou a empresa em comunicado.
A vacina está sendo desenvolvida pela divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen, e demonstrou segurança e imunogenicidade necessária na primeira e segunda fase do estudo, segundo a empresa.
A farmacêutica pretende produzir um bilhão de doses por ano e afirma que está aumentando sua capacidade de fabricação para atingir essa meta.
“A empresa está empenhada em trazer uma vacina acessível ao público sem fins lucrativos para uso de pandemia de emergência e antecipa que os primeiros lotes de uma vacina covid-19 estarão disponíveis para autorização de uso de emergência no início de 2021, se comprovado ser seguro e eficaz”, afirmou por meio de nota.
Os voluntários precisam ter mais de 18 anos e incluirá uma representação significativa de pessoas com mais de 60 anos com ou sem comorbidades. O estudo será do tipo duplo-cego, em que metade dos participantes recebem placebo.
Além do Brasil, participarão do estudo a Argentina, o Chile, a Colômbia, o México, o Peru, a África do Sul e os Estados Unidos. A empresa diz querer alcançar populações que foram desproporcionalmente impactadas pela pandemia. “Nos Estados Unidos isso inclui uma representação significativa de participantes negros, hispânicos e latinos, índios americanos e nativos do Alasca.”
Uma vantagem da vacina da Johnson é o fato de ela não precisar de congelamento, apenas refrigeração, informou o New York Times, diferentemente de outras candidatas como a da Moderna e da Pfizer. Precisar de congelamento pode dificultar a distribuição e armazenamento em alguns locais que não têm as instalações necessárias, gerando uma dificuldade logística.
“Pode ser armazenada e permanecer estável por períodos prolongados a – 20°C por até 2 anos e entre 2-8°C por três meses. Isto a torna compatível com os canais de distribuição padrão de vacinas e não exigirá uma nova infraestrutura para chegar às pessoas que precisam dela”, informou a empresa, ainda no comunicado.
Aline Chalet, do R7*
*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini
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